sábado, 28 de agosto de 2010

É preciso muuuuuuuuuita paciência



Oi, gente,

Começo a postagem de hoje com uma afirmação: pra viver é preciso muuuuuuuuuita paciência!
Sempre estamos esbarrando em fatos ou pessoas que nos tiram do sério (e olha que não é fácil me fazer perder a calma). E o dia começou assim, com uma situação chata e injusta, dessas que me fazem querer estar à anos luz da humanidade. Pra completar, sem me consultarem, tomaram uma decisão que diz respeito a mim e ao meu filho (quase nada pode me irritar mais), como se simplesmente eu não existisse. Olha, na real, só contando até 30 pra lidar com gente. Eu sempre preferi os animais, sempre me senti atraída pela vida dos ermitões, porque nunca consegui compreender certas atitudes egoicas, mesquinhas...
Bom, é isso. Só queria desabafar. Como não tenho um saco de pancadas em casa, deixo essas palavrinhas por aqui. E também não vou escrever mais, pois vocês nada tem a ver com minha irritação e falta de tolerância. Mas, que dá vontade de usar a espada, isso dá!

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Notícias de longe e física quântica


Buenas noches, queridos.

Aqui estou para compartilhar duas coisas boas com vocês. Acho que boas notícias devem ser compartilhadas, concordam? A primeira delas é uma notícia que me deixou muito, muito feliz. Recebi hoje (via depoimento do Orkut) um recado de um amigo (e, por acaso, rs, ex-namorado), no qual dava notícias sobre um grandessíssimo e querido amigo meu: Euzébio Zloccowick. Conheci o Euzébio na faculdade, no curso de artes plásticas, e logo de cara fiquei encantada com a criatura doce, sensível e de alma rara, que se apresentava diante de mim. Durante todo o curso mantivemos contato, mas a vida, que adora pregar peças na gente, se encarregou de nos afastar e eu nem sei bem como isso aconteceu. Sempre lembrei dele com muito carinho e senti sinceras saudades. Acabei mudando pra São Paulo em 2005. Quando encontrava algum amigo em comum, nas minhas idas à Fortaleza, tentava saber notícias e só agora, pelo Orkut (e através de outra pessoa), consegui seu telefone. Claro que tratei de ligar pra ele imediatamente, mas ainda não conseguimos conversar.
O bom é que as tais “duas coisas boas”, as quais me referi nas primeiras linhas, de alguma forma parecem interligadas.
A segunda coisa boa, na verdade, aconteceu ontem, quando, enfim, assisti o DVD “Quem Somos Nós? - Uma Nova Evolução”. Comprei-o há poucos dias, numa dessas promoções irresistíveis. Já tinha ouvido falar do documentário, mas não havia criado expectativas. Fiquei surpresa ao ver questões tão interessantes e complexas abordadas de uma forma tão didática. Além da ideia de sermos todos um, de estarmos todos ligados, há a tese de que podemos criar, através de nossas escolhas, a nossa realidade (o que me fez lembrar de “O Segredo”, instantaneamente). Físicos e filósofos tratam dessas questões com habilidade e provocam um inevitável encantamento. Pensar nas realidades paralelas, na questão da inexistência do tempo ou da divisão entre passado, presente e futuro, fez com que me identificasse muito, numa determinada época da minha vida, com gibis e histórias de ficção científica. E hoje, tendo lido e estudado um pouco sobre o assunto, mesmo tendo no currículo escolar péssimas notas em física, creio ter encontrado algumas respostas e posso afirmar que a física quântica, pra mim, faz MUITO SENTIDO (mesmo sendo ignorante em vários pontos)!
Bem, acho que é isso. Se tiverem interesse no assunto, procurem pelo DVD, por vídeos no Youtube, por Amit Goswami ou algum especialista em física quântica.

Beijocas doces pra vocês. E obrigada, Catarine, Demas e Van, queridos, pelas visitas ao Cílios.

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domingo, 15 de agosto de 2010

Casamento dos Sonhos x Malária no Quênia

Se vai chover hoje, não sei, mas estou escrevendo novamente no blog e há muito tempo não faço isso por 2 dias consecutivos. Ontem, vendo TV, sem muitas opções, acabei parando no canal Discovery Home & Health e assisti um pedaço do programa “O Casamento dos Meus Sonhos”. Não pude deixar de ficar impressionada com a suntuosidade, o luxo do evento, que contava com comidas variadas, bebida da melhor qualidade e uma decoração de sonho, em estilo persa, com lindas peças importadas. Sinceramente, não consigo nem pensar em quantos milhares de dólares custou tudo aquilo. Como disse, só vi um pedaço do programa, que já estava terminando. Pensando no que assistir após o fim daquela exibição de riqueza extrema, apertei, no controle remoto, o número correspondente ao canal Futura e qual não foi o meu espanto ao ver uma criancinha morrendo no colo da mãe?! Estava passando naquele canal o programa “Uma Questão de Saúde”, retratando o sofrimento de pessoas miseráveis que morrem de malária no Quênia. Incrível perceber os extremos assim, tão rapidamente. Num instante casais com lindas roupas celebravam um casamento de milhares (ou milhões, nem sei) de dólares e, no outro, crianças afetadas pela malária morriam nos braços das mães, sem que estas pudessem fazer algo contra a doença que ficava cada vez mais resistente. De doer no coração. Não consegui assistir ao documentário. Meu coração apertou, senti um nó na garganta e aquela vontade infantil de ser uma super-heroína e mudar o mundo, salvar as pessoas.

Umas das coisas duras de percebermos, quando amadurecemos, é o fato de que não somos super-heróis ou super-heroínas. E nem seremos. O mundo aí fora não vai mudar porque eu e você nos importamos. Madre Teresa dizia: “Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor.” e eu não faço nem isso, não consigo nem mesmo acrescentar uma gota ao oceano, o que é motivo certo de frustração.

Quando somos jovens, inocentes e tolos, sonhamos com um mundo melhor, mais civilizado, mais equilibrado, com maior igualdade entre as pessoas. O tempo vai passando e só nos mostra cabelos brancos, cansaço, uma conta no banco que não é o que esperávamos e, até mesmo a indignação da juventude, diante desse mundo torto e injusto, desbota, esmaece.

Espero que esta postagem não tenha tons tão cinzentos pra vocês. É só mais um desabafo, neste domingo gelado.

Apesar do coração ainda apertado e que parece diminuir a cada dia, deixo todos os beijos pra vocês. Especialmente pra Vanessa (damas primeiro, rs), Demétrius e Christiano, que aguentam minhas chatices.


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sábado, 14 de agosto de 2010

Jostein Gaarder

Olá, amigos(as) companheiros(as) de jornada,

Dia frio, do jeito que gosto, e, segundo a previsão do tempo (da TV), deve esfriar ainda mais. Dia perfeito pra ficar debaixo dos cobertores, lendo um bom livro. Mas, meu dia não será assim. Terei que sair pra uma aula, agora à tarde. Aiaiai...
Estava, há pouco, lendo notícias sobre a “21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo” e fiquei com muita vontade de aparecer por lá. Infelizmente, desta vez não poderei ir. Hoje à noite meu querido Jostein Gaarder estará presente na Bienal, divulgando seu novo romance "O Castelo nos Pirineus", o qual, logicamente, vou procurar ler. Lembro-me do primeiro livro que li do Gaarder, “O Mundo de Sofia”, e do quão apaixonada fiquei por sua literatura. Sempre gostei de filosofia, mas a forma leve e fluida da narrativa do norueguês encantou-me, como mágica. Difícil descrever o sentimento, o encantamento. Acho que o Gaarder tem esse poder. Ele é como um mago das letras e, como todo mago, faz feitiços, seduz. E desperta paixões platônicas que, no meu caso, foi uma paixão ingênua, não erotizada, afirmo. E assim é ainda hoje. Depois da história da pequena Sofia, fui buscar mais, fui atrás do curinga, do menininho que conhece o Mika, um viajante do espaço, do espelho... E devo confessar que só não li todos os livros de Jostein Gaarder, pois, por um mistério que até hoje não desvendei, seus livros são MUITO CAROS.
Bom, o tempo voa e logo terei que sair. Poderia escrever muito mais sobre o universo das letras do autor de “O Mundo de Sofia”, mas os interessados podem pesquisar sobre ele no Google. E, se os bolsos permitirem, leiam seus livros. Uma boa dica é a Estante Virtual. Já comprei alguns livros de sebos da Estante e fiquei bem satisfeita.

Beijos e abraços calorosos (pra esquentar mesmo),


(e porque amo tatuagens...)

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Obviedade

Já há algum tempo não passo por aqui e, na verdade, resolvi parar de dizer pra mim mesma que vou escrever mais, vou manter uma constância nas postagens do blog e coisas do tipo. Isso parece aquela história de “promessas de ano novo”, que acabam nunca acontecendo e são mais um motivo de frustração.

Hoje tive que levar meu filhote pra tomar vacina e depois tive que fazer uma procuração pra minha mãe, no cartório (claro! rs). Entre esses dois fatos, coisas aconteceram e me deixaram pensativa, o que pode ser encarado como algo positivo, apesar das “coisas não legais” que ocorreram. Pensar a gente pensa o tempo todo, mas coisas desagradáveis servem pra nos fazer refletir e até cogitar mudanças.

Ontem à noite, conversei um pouco (pela internet) com meu amigo Demétrius e hoje falei, por alguns minutos (via celular), com o Christiano, outro querido amigo de longas datas. E senti SAUDADE, SAUDADE mesmo (por isso em Caps Lock), de um tempo que ficou pra trás, de conversas sinceras com via de mão dupla, onde podia falar e ouvir na mesma proporção. As pessoas, atualmente, parecem não saber o que é isso. Parecem desconhecer o RESPEITO que, pra mim, é a base de toda e qualquer relação. Respeitar é, antes de tudo, ouvir e não julgar. Hoje tive uma dúvida (o que não é raro, pois sempre tenho dúvidas a respeito dos mais variados assuntos) e minha pergunta, inocente, real, sincera, foi considerada uma obviedade. Engraçado, até. Se perguntei, é porque não sabia a resposta, porque não me sinto obrigada a conhecer tudo e a me manter informada, por exemplo, do ritmo de funcionamento dos postos de saúde. Escrevendo isso agora, depois de relaxar um pouco, lendo uns poemas do Drummond, e ouvir “Some Devil”, do meu querido Dave Matthews, me pergunto: por que me importo? A gente gasta energia à toa, com fatos assim, e gasta ainda mais achando que fatos e pessoas podem mudar. Mudar é possível, sim, mas a mudança parte do auto-conhecimento, da reflexão, da compreensão.

Bem, para economizar energia (rs), vou ficar por aqui.

É bom poder desabafar. Não tenho mais alguém que me Ouça (com “O” maiúsculo, sem dúvida), como já tive antes. Às vezes, isso faz falta.

Que a noite seja morna e estrelada, queridos e queridas! E Deus abençoe meus amigos do coração.

Ninja


P.S.: Essa postagem não merece imagem.