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sábado, 14 de agosto de 2010

Jostein Gaarder

Olá, amigos(as) companheiros(as) de jornada,

Dia frio, do jeito que gosto, e, segundo a previsão do tempo (da TV), deve esfriar ainda mais. Dia perfeito pra ficar debaixo dos cobertores, lendo um bom livro. Mas, meu dia não será assim. Terei que sair pra uma aula, agora à tarde. Aiaiai...
Estava, há pouco, lendo notícias sobre a “21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo” e fiquei com muita vontade de aparecer por lá. Infelizmente, desta vez não poderei ir. Hoje à noite meu querido Jostein Gaarder estará presente na Bienal, divulgando seu novo romance "O Castelo nos Pirineus", o qual, logicamente, vou procurar ler. Lembro-me do primeiro livro que li do Gaarder, “O Mundo de Sofia”, e do quão apaixonada fiquei por sua literatura. Sempre gostei de filosofia, mas a forma leve e fluida da narrativa do norueguês encantou-me, como mágica. Difícil descrever o sentimento, o encantamento. Acho que o Gaarder tem esse poder. Ele é como um mago das letras e, como todo mago, faz feitiços, seduz. E desperta paixões platônicas que, no meu caso, foi uma paixão ingênua, não erotizada, afirmo. E assim é ainda hoje. Depois da história da pequena Sofia, fui buscar mais, fui atrás do curinga, do menininho que conhece o Mika, um viajante do espaço, do espelho... E devo confessar que só não li todos os livros de Jostein Gaarder, pois, por um mistério que até hoje não desvendei, seus livros são MUITO CAROS.
Bom, o tempo voa e logo terei que sair. Poderia escrever muito mais sobre o universo das letras do autor de “O Mundo de Sofia”, mas os interessados podem pesquisar sobre ele no Google. E, se os bolsos permitirem, leiam seus livros. Uma boa dica é a Estante Virtual. Já comprei alguns livros de sebos da Estante e fiquei bem satisfeita.

Beijos e abraços calorosos (pra esquentar mesmo),


(e porque amo tatuagens...)

Ninja

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia do Livro

Como amanhã é o Dia Internacional do Livro, posto aqui uns versos do meu poeta favorito: Manoel de Barros.



"Para entrar em estado de árvore é preciso
partir de um torpor animal de lagarto às
3 horas da tarde, no mês de agosto.
Em 2 anos a inércia e o mato vão crescer
em nossa boca.
Sofreremos alguma decomposição lírica até
o mato sair na voz.

Hoje eu desenho o cheiro das árvores."

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"Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas
leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas."

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"Com 100 anos de escória uma lata aprende a rezar.
Com 100 anos de escombros um sapo vira árvore e cresce
por cima das pedras até dar leite.
Insetos levam mais de 100 anos para uma folha sê-los.
Uma pedra de arroio leva mais de 100 anos para ter murmúrios.
Em seixal de cor seca estrelas pousam despidas.
Mariposas que pousam em osso de porco preferem melhor
as cores tortas.
Com menos de 3 meses mosquitos completam a sua
eternidade.
Um ente enfermo de árvore, com menos de 100 anos, perde
o contorno das folhas.
Aranha com olho de estame no lodo se despedra.
Quando chove nos braços da formiga o horizonte diminui.
Os cardos que vivem nos pedrouços têm a mesma sintaxe
que os escorpiões de areia.
A jia, quando chove, tinge de azul o seu coaxo.
Lagartos empernam as pedras de preferência no inverno.
O vôo do jaburu é mais encorpado do que o vôo das horas.
Besouro só entra em amavios se encontra a fêmea dele
vagando por escórias...
A 15 metros do arco-íris o sol é cheiroso.
Caracóis não aplicam saliva em vidros; mas, nos brejos,
se embutem até o latejo.
Nas brisas vem sempre um silêncio de garças.
Mais alto que o escuro é o rumor dos peixes.
Uma árvore bem gorjeada, com poucos segundos, passa a
fazer parte dos pássaros que a gorjeiam.
Quando a rã de cor palha está para ter - ela espicha os
olhinhos para Deus.
De cada 20 calangos, enlanguescidos por estrelas, 15 perdem
o rumo das grotas.
Todas estas informações têm uma soberba desimportância
científica - como andar de costas."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Delito?

Tarde quente de feriado. Logo darei uma saída, mas antes resolvi passar por aqui para escrever umas palavrinhas. Sempre estou lendo 2 ou 3 livros ao mesmo tempo (às vezes, o número aumenta um pouquinho) e, dentre eles, opto por um livro de conteúdo espiritual, desses que alimentam a alma e não o intelecto. Ontem à noite, li uma frase que me fez pensar: “...a complacência com o delito também é delito (V.M. Samael Aun Weor)”. Poucas pessoas se dão conta disto e, quando estão diante de um delito, preferem se omitir, por medo, covardia, ignorância, ou por alguns outros terríveis motivos mais.

Essa frase é para se refletir, para meditar. Quantas vezes não fizemos “vista grossa” na presença de algo ruim, nocivo, de um comportamento delituoso?

Você pode fazer uma rápida retrospecção e dizer: “não, eu nunca fui complacente com um delito”, mas, se observar profundamente, verá que sim, você foi condescendente com um delito próprio, de sua total autoria. Este é, sem dúvida, um assunto delicado e o que a humanidade mais quer é se alienar, fugir das responsabilidades, se isentar da culpa e, certamente, a maioria não quer nem conversa com esse papo de “autoconhecimento”. Lastimável!

Hoje é feriado e não vou me estender mais no assunto. ^^ Gostaria de escrever sobre flores e borboletas, mas creio que a frase que citei tem mais Verdade. E por falar em Verdade, durante muito tempo acreditei que ela estava fracionada e espalhada por diversas seitas, escolas, religiões. Agora não penso mais assim. A Verdade é um presente mágico, único, inestimável, que se encontra tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe de cada um de nós. Ela necessita de certos códigos de acesso, mas isso é assunto pra quem, de fato, quer sair da Matrix.


Ninja

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Hesse

Comecei hoje a ler um livro que há muito queria ler. Lembro de tê-lo comprado no aeroporto, numa viagem dessas da vida e, se não me engano, estava indo pra Belo Horizonte (ou voltando de lá?). Eu tenho dessas: compro livros (ou comprava, quando os bolsos permitiam) que, geralmente, quero muito ler, que já conheço de alguma forma e volto pra casa dizendo a mim mesma que iniciarei imediatamente a leitura. Mas, não é assim que acontece. O livro chega e acaba indo parar numa gaveta, ou na estante, porque me pega lendo dois ou três outros livros. E assim, o tempo vai passando, o livro fica lá, “mofando”, porque depois de terminar a leitura dos tais “dois ou três outros livros”, inicio outros e não aquele que me parecia tão vital, tão urgente. E a magia nisso tudo é que acabo lendo o que preciso na hora em que preciso. O Lobo da Estepe chegou há alguns anos em minhas mãos, mas agora tem um significado particular...

Resenha:

Harry Haller é um homem de 50 anos que acredita que sua integridade depende da vida solitária que leva em meio às palavras de Goethe e as partituras de Mozart; um intelectual tentando equilibrar-se à beira do abismo dos problemas sociais e individuais, ante os quais a sua personalidade se torna cada vez mais ambivalente e, por fim, estilhaçada. A primeira parte do livro é o pesadelo do lobo Haller, sua depressão e sua incapacidade de se comunicar que está na base da crueldade e da autodestruição. Na segunda o lobo se humaniza, através da entrada em cena de Hermínia, que tenta reaproximá-lo do mundo, no caso uma comunidade simplória, com salas de baile poeirentas e bares pobres.


Trecho do livro:

"...a enfermidade daquele paciente não provinha de qualquer deficiência de sua natureza, mas, ao contrário, tão somente da não lograda harmonia entre a riqueza de seus dons e sua força. Convenci-me de que Haller era um gênio do sofrimento; que ele, no sentido das várias acepções de Nietzsche, havia forjado dentro de si uma capacidade de sofrimento genial, ilimitada e terrível. Também me apercebi de que a base de seu pessimismo não era o desprezo do mundo, mas antes o desprezo de si mesmo, pois, podendo falar sem indulgência e impiedosamente das instituições e das pessoas, nunca se excluía a si próprio; era sempre o primeiro a quem dirigia suas setas, o primeiro a quem odiava e desprezava."

Amo Hermann Hesse! ^^

domingo, 16 de novembro de 2008

Beautiful Day

Sexta-feira passou voando, pois tive trocentas coisas pra fazer.
Bom achar o Submarino com frete grátis para todo o Brasil. Assim, resolvi que presente dar a minha mãe, aniversariante da segunda-feira: um livro do italiano Andrea Camilleri. O Camilleri deve ser uma figura, pois seu famoso (e divertido) comissário Salvo Montalbano garante o sucesso do escritor na Itália e em vários outros países. Conheci o autor no ano passado, através de um de seus livros: “O Cheiro da Noite”, indicado e emprestado por um amigo. ^^
E creio que ele dever ser, sim, uma figura, pois, apesar de pouco mais de 80 anos, mantém a irreverência e o humor característicos da juventude.

Sábado foi sossegado, em casa, com o John-John. No fim da tarde, uma saidinha pra comprar umas comidinhas japas na Liberdade... Hummm... Adoro essas comidinhas! \o/

E hoje vou ao Morumbi, ver se o São Paulo não melhora a pontuação e sai da cola do Grêmio (perdão, amor... mas, sabe como é... ;) ... ). Eu gosto do São Paulo, mas, nessa fase, não dá mais pra torcer pros times com os quais simpatizo.

Então, é isso...

Um domingo maravilhoso procês!

E que o Grêmio detone o Coritiba hoje! Hehe...

Beijos ninjas