segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tá Reclamando De Quê?

Acabei de receber o texto que posto aqui.
Não sou de repassar e-mails sobre política, mas este é um sobre VERDADES!
Espero que gostem e que tenham uma semana recheada de boas surpresas!

Beijos ninjas


Tá Reclamando De Quê?

Tá reclamando do Lula? Do Serra? Da Dilma? Do Arrruda? Do Sarney? Do Collor? Do Renan? Do Palocci? Do Delubio? Da Roseanne Sarney? Do Alckmin? Dos políticos distritais de Brasília? Do Jucá? Do Kassab? Dos mais 300 picaretas do Congresso?

O Brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. - Trafega pela direita nos acostamentos, num congestionamento.

7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. - Viola a lei do silêncio.

9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

13. - Faz " gato " de luz, de água e de TV à cabo.

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.

16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.

18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

25. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.

27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos...

Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo! Espalhe essa ideia!

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

Amigos, é um dos e-mails mais verdadeiros que recebi!

A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

sábado, 13 de novembro de 2010

Heaven

Boa noite, bípedes e não bípedes, amigos queridos, visitantes de plantão,

Estava pensando seriamente em escrever umas coisinhas por aqui, mas depois de perder um baita tempo colocando marcadores em minhas postagens, resolvi adiar o projeto. Hehe...
Mas, vou deixar aqui uma musiquinha e um super beijo, além dos votos de um domingo caramelizado para ustedes!




Ninja

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tempestades e furacões


Resolvi aparecer aqui para desabafar porque vejo amigos fazendo isso em seus blogs e sei que escrever não resolve as coisas, mas alivia um pouco o coração.

Tenho vontade de gritar e sair correndo, mas não posso. Houve um tempo em que podia sonhar, em que acreditava, de verdade, naqueles dias felizes de comercial de margarina. E li “O Segredo” e vários outros livros que dizem que os problemas podem acabar e tudo vai ficar bem. Sabe, não sei mais se acredito. Recordo-me de uma conversa recente, por e-mail, com minha querida amiga Vanessa, sobre este assunto. Van, querida, como disse antes, acho que seu raciocínio faz sentido. O sol pode brilhar pra muita gente, mas há nuvens em outros lugares, tempestades e furacões.

Quando a gente é adolescente, acha que tem todo o tempo do mundo e pode dar mancada, meter os pés pelas mãos, que logo tudo irá passar e seremos perdoados por nossos erros. Erro de adolescente nem chega a ser considerado “Erro”, com “e” maiúsculo, pois nesta fase ainda estamos aprendendo, conhecendo, explorando limites. Mas, como o tempo não para, a vida segue seu curso e, um dia, olhamos no espelho e nos deparamos com um adulto chato, cansado, que foi deixando cair pela estrada da vida boa parte dos sonhos, que já não sorri mais com tanta facilidade, não acha graça das piadas bobas e sem a menor graça. Vemos diante de nós o adulto que nos tornamos e que jamais quisemos ser.

Por falar nessa época, de sonhos doces e grandes ideais, de energia inesgotável e a vontade de mudar o mundo, lembro-me do quanto eu era destemida. E isso era assustador, sobretudo para os meus pais. Hoje não sou mais assim e juro que faria o que fosse necessário para resgatar essa Cris, se ela pudesse ser resgatada. Vejo o meu medo também nos meus amigos, que lutam por um lugar ao sol, que ralam nesse país escroto de m_rda e não conseguem colher o fruto de seus trabalhos. Alguns deles, os mais amados e mais chegados, também estão cansados e eu adoraria fazer uma mágica para aliviar o peso de suas costas.

Eu queria pintar uma tela, a tela da realidade, da realidade que, em algum lugar do meu coração, ainda espero viver. Uma realidade onde poderia viver segura e tranquila, com meu John-John e com nosso filho.

Não conheço pessoas que não foram marcadas pela vida e seus dissabores, pela educação dos pais (que, por mais que tentassem fizer o melhor que podiam, erraram, feriram) e por suas próprias experiências. Algumas delas criaram um escudo ou uma carapaça para seguir em frente; outras usam máscaras; outras seguem apoiadas em muletas como o álcool, as drogas e o fanatismo religioso; e há outras que andam por aí, como zumbis, sangrando em agonia.

Eu quase me prometi não escrever mais coisas tristes no Cílios, mas cansei dessa coisa de “happy end”, de solzinho brilhando lá fora, de “tudo passa, tudo vai ficar bem”... A vida exige uma trilha sonora visceral, repleta de guitarras distorcidas, de gritos e urros, com uma bateria pesada de fundo, em completa desarmonia. E pedindo licença ao meu querido amigo-irmão Demétrius, faço dele minhas palavras: “É apenas o que eu acho”.