segunda-feira, 20 de abril de 2009

Saudades

Viajando... com saudades de casa, mas matando a saudade materna...

Serei breve, pois terei que ir ao dentista e resolver outras coisinhas no decorrer do dia. ^^

Aproveito o espaço pra deixar um beijo muito especial pra você, meu amor, e agradecer pela linda postagem no Semente. Saudades demais!!!

Queridos amigos, cuidem-se e, se Deus quiser, em breve, farei novas postagens por aqui!

Excelente e iluminado dia!!!

Beijos ninjas

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Exupéry



"Se ao escalar uma montanha na direção de uma estrela, o viajante se deixa absorver demasiado pelos problemas da escalada, arrisca-se a esquecer qual é a estrela que o guia."

- Antoine de Saint-Exupéry

quinta-feira, 2 de abril de 2009

De onde vim?


Eu não sou deste mundo

E

F

I

N

I

T

I

V

A

M

E

N

T

E

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Asas e lama



Borboletas me desconcertam. São tão frágeis, raras e belas! Há aspectos, nas borboletas, que as diferencia de outros bichos. Talvez não sejam elas bichos, mas poesia em cores que bailam no ar.
Lembro-me de um trabalho realizado em dezembro de 2007. Fazia uma trilha, numa reserva florestal. Caminhava, conversando com o guia, quando parei pra contemplar algumas lindas borboletas que dançavam à minha frente. Não demorou muito para que eu visse uma delas no chão, enlameado pela chuva recente. Parecia sem vida, mas não pude deixar de me abaixar e tomar aquela frágil criatura nas mãos. O guia me “encorajou”, dizendo que era bastante comum achar aqueles pequeninos seres alados mortos pela chuva. Se pousam na lama e esta toma suas asas, morrem sem poder voar. Com toda delicadeza fiz uma concha com as mãos, como se quisesse passar meu calor, dar-lhe um sopro de vida e dizer: “estou aqui”. Acariciei suas asas e, pra minha surpresa e espanto do incrédulo guia, a borboleta reagiu. Difícil explicar sensação tão mágica! Com o seu voo de volta à vida, segui meu caminho até parar novamente diante de outra borboleta, inerte sobre a lama. Repeti o processo e, mais uma vez, pude sorrir. Essa segunda borboleta só conseguiu bater as asas quando a coloquei sobre um galho de árvore. Parecia fraca, cansada de lutar...
...
Passei a noite em claro. Não sei o que houve ou sei... Talvez tenha caído numa poça de lama e não encontrado as forças necessárias para sair dali.
Quase todas as pessoas que faziam aquela trilha estavam preocupadas com suas câmeras fotográficas e celulares. Havia algumas borboletas mortas no chão e sei que muita daquela gente nem se deu conta disto.
Bom, não quero falar de mim, tampouco de pessoas. Prefiro as borboletas, suas cores e vida.
Melhor ficar por aqui e tentar encontrar uma maneira de secar minhas asas. Que Deus me ajude!

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